Eu fiquei um tempo perdida, acho que dormindo, meio Bela Adormecida. Um sono longo, profundo, tentavam me acordar e eu dizia shhh, me deixa. Me deixa, me deixa, me deixa. Eu lembrava dos outros pra me esquecer. Ajudava quem eu podia pra poder continuar dormindo, sem acordar e olhar pro espelho. Escondia a minha alma de mim, pra emprestar pra quem precisasse. Infelizmente, durou muito tempo. Não me arrependo, acho bonita essa minha capacidade de doação. De entrega. De conseguir me colocar no outro lugar. Mas quase perdi o meu, deixei a minha cadeira vaga por um período imenso, intenso.
Existem coisas difíceis na vida. Eu pensava que, ao olhar só pra mim, o egoísmo surgiria. Não gosto de quem se graduou no Egoísmo. Prefiro me manter distante. Percebi, então, depois de um árduo trabalho mental eu versus eu mesma, que se eu realmente me encontrasse iria ser mais feliz. E se eu fosse mais feliz e estivesse em paz poderia me doar mais. E pra me doar eu não preciso que vejam o que estou fazendo, pode ser uma doação distante, serena, silenciosa.
Dois mil e treze começou difícil. Pensava que ia ser um ano terrível, pela forma como começou. Na verdade, dois mil e doze já anunciava o que viria: os últimos meses foram massacrantes. Na noite do novo ano, a confirmação: uma tristeza sem fim, uma perspectiva de nada, vazia. Eu me sentindo miúda. Já comecei perdendo. O ano foi andando e me mostrando que existem coisas lindas por trás do que a gente acha que é dolorido. Existe aprendizado, amadurecimento, compaixão, clareza de entender quem é você, sabedoria em aceitar que nem tudo está ao alcance dos seus dedos compridos e brancos. Uma sensação de paz foi surgindo, um conforto por entender mais de mim, da minha vida, de quem eu sou. Outros olhos me mostrando coisas novas e profundas sobre a vida, sobre viver, sobre sentir. Outros olhos afugentando medos e temores e me ensinando que o amor imenso e simples existe. Outros braços ajudando os meus, quando eles não sabiam se poderiam segurar alguns pesos. Outras pernas dando suporte para as minhas, quando elas duvidavam da capacidade de seguir caminhando para a frente. Outro coração me dizendo coisas que eu não sabia. Outra alma sorrindo para a minha, esticando a mão e me mostrando por onde ir. Outra voz me dizendo pra deixar de ser Madre Teresa e me preocupar mais com a minha vida, pois se preocupar com os outros é bonito, mas cada um precisa cuidar de si mesmo. 2013 é o ano que mais eu ganho. Outro colo me esperando, pra quando a vida fica difícil. Porque ela fica. E a gente precisa entender isso.
Existem coisas difíceis na vida. Eu pensava que, ao olhar só pra mim, o egoísmo surgiria. Não gosto de quem se graduou no Egoísmo. Prefiro me manter distante. Percebi, então, depois de um árduo trabalho mental eu versus eu mesma, que se eu realmente me encontrasse iria ser mais feliz. E se eu fosse mais feliz e estivesse em paz poderia me doar mais. E pra me doar eu não preciso que vejam o que estou fazendo, pode ser uma doação distante, serena, silenciosa.
Dois mil e treze começou difícil. Pensava que ia ser um ano terrível, pela forma como começou. Na verdade, dois mil e doze já anunciava o que viria: os últimos meses foram massacrantes. Na noite do novo ano, a confirmação: uma tristeza sem fim, uma perspectiva de nada, vazia. Eu me sentindo miúda. Já comecei perdendo. O ano foi andando e me mostrando que existem coisas lindas por trás do que a gente acha que é dolorido. Existe aprendizado, amadurecimento, compaixão, clareza de entender quem é você, sabedoria em aceitar que nem tudo está ao alcance dos seus dedos compridos e brancos. Uma sensação de paz foi surgindo, um conforto por entender mais de mim, da minha vida, de quem eu sou. Outros olhos me mostrando coisas novas e profundas sobre a vida, sobre viver, sobre sentir. Outros olhos afugentando medos e temores e me ensinando que o amor imenso e simples existe. Outros braços ajudando os meus, quando eles não sabiam se poderiam segurar alguns pesos. Outras pernas dando suporte para as minhas, quando elas duvidavam da capacidade de seguir caminhando para a frente. Outro coração me dizendo coisas que eu não sabia. Outra alma sorrindo para a minha, esticando a mão e me mostrando por onde ir. Outra voz me dizendo pra deixar de ser Madre Teresa e me preocupar mais com a minha vida, pois se preocupar com os outros é bonito, mas cada um precisa cuidar de si mesmo. 2013 é o ano que mais eu ganho. Outro colo me esperando, pra quando a vida fica difícil. Porque ela fica. E a gente precisa entender isso.
Hoje, pra mim, é um dia de certezas. Sei que dias difíceis virão, mas também sei que existe muita beleza neles. Porque existe beleza em tudo. Depende de como os nossos olhos enxergam. Hoje os meus olhos enxergam a simplicidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário