A gente recebe diariamente pequenas provas e amostras grátis de que o
outro é realmente a tal pessoa certa. Sempre acreditei nessa coisa de
pessoa-certa-alma-gêmea-metade-da-laranja. Acho assim: pra cada um
existe um. Simples, não? E é. Muitas vezes, a pessoa certa está bem ao
nosso lado e, cegos, procuramos mais longe. É preciso estar sempre
atento – ou bem desatento. Eu estava desatenta quando você chegou. Já
sabia, é claro, que era a pessoa certa. São tantas – e pequenas – coisas
que se tornam grandes. Todas as vezes que você ficou ao meu lado (e nos
últimos tempos, mais do que nunca, eu percebi que sempre, sempre mesmo,
em qualquer situação, eu posso contar com você). Que a gente riu junto.
Que choramos. Que gargalhamos. Que fizemos DR na madrugada (várias por sinal). Que fomos
bobas. Que fomos atentos. Que aprendemos. Que ensinamos. Que demos colo.
Que nos cuidamos. Que planejamos coisas e tricotamos sonhos. Acho
bonito. É tão bonito a gente desenhar um sonho ao lado de alguém. De
olhar no fundo do olho da pessoa e saber que é ela. Isso é único. E
muito, muito especial. Quem tem um amor assim sabe do que estou falando.
É uma sensação quase inexplicável de paz. Acho que é o mais próximo que
conseguimos chegar de nós mesmos. Agora eu entendo: encontrar o amor da
nossa vida faz com que a gente se reconheça sem máscaras – e, com isso,
ame sem photoshop.
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